Saturday, December 06, 2008

Dia 9: El Bierzo -> Cebreiro -> Triastela

Dia 9: Vila Franca del Bierzo -> Cebreiro -> Triastela


Não tinha como dormir muito no albergue muvucado. Saímos cedo, esqueci a hora. Passamos no super, lanchamos na praça. Café reforçado pois hoje era o dia do nosso grande desafio: a subida para o Cebreiro. É o trecho considerado mais difícil de todo O Caminho. Estávamos concentradas. Poucas fotos, não fossem umas florzinhas diferentes na estrada. Demorou pra chegar a hora da subida. Tínhamos duas opções. 13km de subida pelo asfalto, menos íngreme e menos tradicional e 8Km mais pesados pelo caminho tradicional das bicis. E por aí fomos. Paramos pra ir ao banheiro e tomar uma água, arrumar as coisas e fomos. Os primeiro 3 Km foram relativamente tranquilos. O mesmo não pode ser dito dos últimos 5Km. Super-inclinados, difíceis mesmo, pedalei super-devagar, entre 3 e 5 Km/h mas não saí da bici. Doía tudo, as pernas, a bunda, a lombar, o cérebro. Mas tinha esse trecho como o meu desafio pessoal da viagem e queria muito conseguir subí-lo inteiro na bici. Demorou, foi difícil controlar minha mente que queria que eu desse um tempo ou a preocupação com a Bia que havia ficado um pouco para trás. Subi direto, foi difícil mas valeu a pena. Enquanto esperava a Bia encontrei várias pessoas de bici, todas falando o quanto havia sido difícil, etc. Todos haviam empurrado a bici, o que não é nenhum problema muito pelo contrário, pode ser visto até como uma decisão muito sábia.  Quando a Bia chegou, celebramos muito a subida. O Cebreiro é uma vila linda, faz muito frio e neva muito no inverno.. Almoçamos num restaurante com uma vista linda, comida forte. Depois compramos brincos e seguimos rumo a Triastela. Até que para ter acabado a subida ainda subia bastante, subimos mais alguns Km, bem menos inclinados e aí encontramos o casal italiano. Eu subi conversando com o Andrea e a Bia com a esposa dele. Fomos juntos até Triastela, onde chegamos por volta das 17hs. Chegamos cedo, tivemos tempo de ir no super e comprar nosso café do dia seguinte. Embora tivéssemos prometido não ficar mais em albergue por ser o fim iagem (não sobram muitas roupas e os cheiros começam a não ficar muito agradáveis), resolvemos ficar de novo. Esse parecia bem melhor, com bem menos gente no quarto, mas ainda tinha alguemS que roncava. O jantar foi ótimo, foi numa rua sem saída cheia de restaurantes (uns 4).  E lá estavam também o casal italiano e os três espanhóis engraçados. Juntou mais um senhor que estava fazendo o caminho sozinho, de bici. Pedalava 115Km por dia e tomava 2 garrafas de vinho à noite. Ouvimos suas histórias e dormimos bem. 

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