Pela primeira vez notei progressos no
ato de pechinchar. Ato esse que em nada me agrada, muito pelo contrario
pratico-o somente quando não há outra opção. Sou fã número 1 do preço tabelado
ou pré-determinado sendo contra até as promoções de última hora, daquelas da
metade do preço. Simplesmente pensando em quem , no dia anterior, pagou o preço inteiro…

Enfim, de repente, em Marrakesh, nem pra lá, nem pra cá, me vi a argumentar
com o vendedor de uma cooperativa de artesanatos que pedia um montão por uma
coisinha. Coisinha esta que
nem queria muito,
preocupava-me mais em sair logo dali para aproveitar o resto da manhã. Nosso
guia inteligentemente levou-nos primeiramente nesse lugar no meio da cidade antiga, verdadeiro labirinto, num ato Amador pra
pegar turistas despreparados, no caso eu. Se o dinheiro fosse para as mulheres
que faziam as tais toalhas artesanais, não veria problema em pagar um
pouco a mais, sabendo que o mesmo seria bem aproveitado. Porém, ali, sabia que
as labutadoras não veriam nem 1 centavo a mais e que o dinheiro iria sei lá pra
onde ou pra quem. Expliquei isso ao vendedor usando-me de ingles, francês e
espanhol e deixando-o PPP
da vida.
Porém, como realmente meu interesse no produto era baixo, disse pela última vez
que tudo que tinha era 500 dinheiros (ele pediu 2200 dinheiros) e que gostaria
de ir embora logo. Foi então que ele me perguntou se eu era árabe.. E esse foi o auge
da minha carreira de pechinchadora quis rir mas não pude, tive que me manter
séria, andei para a porta pedindo ao meu guia para não pararmos mais em nenhuma
loja. Aí miraculosamente o vendedor também se fingindo (creio) de bravo,
embrulhou minhas quarto toalhinhas e aceitou os 500 dinheiros. Mas vou te
contar, é 1 hora pra comprar 1 imã de geladeira, tem que ter muita disposição,
não dou conta não, hehe.



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