Resumindo.. Me perdi já na saída. Tinha anotado a rota do aeroporto até o hotel sugerida pelo amigo de todos, o google. Porem, assim que saí do aeroporto já tinha meio que esquecido pra onde ir. Tentei ler as anotações mas os nomes não faziam sentido. Parei num semáforo que ficou fechado uns 5 minutos. Descobri (só porque o carinha de trás implorou pra eu ir, note: sem buzinar) que ia ficar fechado pra sempre pra seguir em frente, sorte que eu queria era ir pra direita, daí fui.
Vaguei um pouco pelas ruas, seguindo as placas com o nome da cidade. Confesso que me assustei um pouco. Os locais estavam bastante desertos, as árvores todas peladas, frio pra caramba... Eu parecia estar literalmente em algum lugar no meio do nada (de novo) e do mapa. A fome estava apertando e resolvi parar num posto. Não basta parar. Tem que entrar no posto para encontrar alguma pessoa pois o abastecimento aqui é self-service. Encontrei uma moça nepalesa, amiga do carinha do caixa que literalmente me salvou. Nenhum deles conhecia o hotel que eu buscava, mas ela procurou no GPS dela, traçou o mapa e não suficiente, foi na frente me mostrando o caminho. Disse que tinha tempo e que gostaria de ajudar (talvez eu soasse levemente desesperada). Foi realmente muito útil, certamente não acharia tão fácil, talvez até hoje ainda não tivesse achado... Decidi que precisava comprar um daqueles...
Depois de carregar meus ´armários´ e mudar de quarto umas 3 vezes (afinal vou ficar 1 mês) até achar um onde todas as energias e barulhos(ou falta deles) confluíssem, saí pra comer um famoso steak (bifão) e depois comprar um GPS. A moça da recepção imprimiu uma rota pra mim, para ambos os lugares. Tentei primeiro o steak, mas me perdi. Passei bem na frente da loja que vende o GPS, mas, persistente, tentei o steak mais uma vez. Não achei e voltei pra área da loja. Desisti do bifão e comi num restaurante Mexicano, o On The Border que tem um menu para celíacos (vários nos EUA tem) o que facilitou muito a minha vida.
Depois fui na loja adquirir meu GPS. Estava perdida no meio de muitas opções, eu não precisava de tantas. Então tentei conversar com uma senhora que me disse que na Amazon.com os GPSs costumavam ser mais baratos ao menos em 20 dólares. O barato 'as vezes sai caro, resolvi comprar lá na loja mesmo e garantir a volta para o hotel e a ida para o trabalho na manhã seguinte..
Bem fácil de usar o GPS. No início apelidei-o de Bob em homenagem ao nosso ex-quase cachorro e atual cachorra. Mas o Bob falava inglês e era muito fácil desviar atenção dele ou de confundí-lo com o rádio, principalmente naquele nível de sono que já estava. Foi aí que descobri a Jandira, uma brasileira que morava dentro do GPS que acabara de adquirir e a escolhi como locutora oficial de todas as rotas. Ouví-la em Português fazia com que eu me sentisse quase em casa. Também iria me perder bem menos. Com ênfase no bem menos.
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