Monday, June 02, 2008

Domingo

Passamos um pouco da hora, dormimos muito bem. Cama “do caray”, lugar silencioso.
Hora de checar as bicis. Estavam inteiras mas os relógios não funcionavam, os que marcam distância e velocidade. Demoramos um pouco para montá-las. A da Bia tinha tanta embalagem que podia dar a volta ao mundo de avião em avião sem se abalar. A D. Rosa botou os “óio” e nos atrapalhamos um pouquinho. Ela disse que os últimos a arrumarem as bicis ali naquele lugar em que estávamos levaram 4 horas. Achamos que ela queria era colocar a roupa no varal antes da missa, já que as mesmas estavam no tanque e nós embaixo do varal. Então, ela foi para a missa e tudo funcionou. Saímos para passear de bici na chuva. Não sem antes estender as roupas para ela. Nossos mapas não funcionavam, não tinha as ruas que queríamos ir. O tal do parque Taconedo então, achamos pela boca, que poderia nos levar até Roma (isso é, perguntando porque as ruas do mapa não tinham nome). Era para esse parque ter um fosso com animais. Até tinha um buraco quadrado, parecido com uma piscina grande, populado com poucos pavões e algumas ovelhas.. Comentário da Bia, “Nossa Marina, esses animais não precisam de fosso não. Achamos que ao menos um leão ou algo do gênero íamos encontrar.

Caí parada da bici. Não consegui soltar a sapatilha em tempo. Não aconteceu nada... Só um pouco de vergonha já que essas coisas só acontecem perto de algum lugar com muita gente, no caso, um bar lotado.
Depois a Bia caiu, ou melhor, desequilibrou. Não foi parada mas foi quase. E esses foram, graças a Deus e a nossa habilidade e atenção, todos os tombos da viagem. Rodamos a cidade toda, muito bonita, murada, com igrejas pontudas e arquitetura medieval na parte antiga. Passamos por uns parques legais. Num deles, um mosquitão entrou no olho da Bia, dureza pra tirar mas nenhum estrago. A chuva deu um tempinho e o entardecer estava super-agradável.

Voltamos para a pousada para nos prepararmos para o jantar. Para nossa surpresa, ou talvez nem tanto pois havíamos comentado sobre essa possibilidade, a D. Rosa re-estendeu toda a roupa no varal. Vai ver que não gostou do nosso “lay-out”, ou não tinha mais o que fazer...

Jantamos no mesmo lugar da noite anterior (Bar Restaurante Basseri) pois possuem um excelente menu e com opções para celíacos. Só que dessa vez pagamos metade do preço e bebemos o dobro do vinho (menu do turista). Comi um vegeral navarro que é um mix entre vagem e abobrinha, chama borraja. Tambem fiquei levemente "borracha" do vinho. Zzzz

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