Friday, August 29, 2008

A Jornada

Voei do sul ao norte e cheguei em Manaus à noite de uma quinta-feira após seis horas de viagem.. Fui muito bem recepcionada e acomodada e conheci o marrr de Manaus, o vasto Rio Negro. No dia seguinte, cedo, apresentamo-nos na Amazon Riders para o início da pequena aventura. O guia e dono do resort Zequinha nos esperava no cais. Pegamos uma lancha rápida, passamos o encontro dos rios Negro e Solimões - nada de mais, só uma leve mudança de cor da água. Chegamos numa vilinha acho que se chamava Ceasa, fizemos as melhores e únicas aquisições da viagem: um par de havaianas amarelas pra mim e um chapéu de palha pro Cé (ambos quase andaram sozinhos no final do passeio). Depois, fomos de ônibus até uma parada de barcos e ainda subimos um rio por mais 1,5h num barquinho meio devagar até finalmente chegarmos ao resort Zequinha.. Na verdade, não sei se era esse o nome mas foi assim que o designei. Bem simples, de madeira, pintado de verde, várias janelas, redes, quartos individuais (basicamente uma ou duas camas com mosqueteiro), banheiro coletivo, comida inclusa. Pra mim vegetariana. Não seria se não tivesse presenciado os gritos da execução do porco. Meu Deus, nunca imaginei que o bicho berrasse tanto, só faltou falar. Bem, nada de comer gente, pensei! Enfim.


Hospedavam-se também no local, um grupo de biólogos especializados em répteis, mais especificamente em lagartos e sapos. Descobri graças aos colegas biólogos que um pequeno lagarto pode conter várias cores no seu papo em diferentes padrões (quadricular, triangular, tudo misturado) uma verdadeira obra de arte. Descobri também que não gosto muito de sapos, ao contrário dos colegas biólogos. Eles estavam no céu dos sapos. Numa noite encontraram cerca de 20 espécies, sendo mais da metade venenosos.

No comments: