Difícil de imaginar que dois “quase nativos” de Floripa ainda tivessem caminhos a descobrir na ilha. Essa foi a parte mais difícil e também mais memorável e divertida do nosso pedal de sábado (competindo com o sorvete de butiá). Encontramo-nos na beira-mar e fomos em direção a Lagoa da Conceição (Hélder, eu e nossas bicis).
Foi a primeira vez que subi o morro da Lagoa de bici. Embora famosa por gostar de subidas, confesso que dessa vez curti mais a descida. Acho que por ficar na mesma velocidade dos carros, não sei. Curtimos o visual lá em cima, um refresco na torneirinha e fomos até o Moçambique. Descer o morro da Mole para a Barra também foi legal, diz o Hélder que chegou a 80Km/h. Deve ter chegado mesmo pois me esperou por um tempinho… O dia estava muito bonito, intercalando sol com nuvens, praticamente sem vento e muito quente. Tomamos um banho de mar na ponta das Aranhas, fizemos um lanchinho, reforçamos o protetor solar e partimos novamente. Foi aí que os gênios pensaram….
Obviamente, deve haver um caminho da ponta das Aranhas até a estrada sem ser aquele das dunas até o costão do Santinh
o.. Ah, e esse caminho deve ser um caminho, tipo, sem dunas. Fomos procurar. Voltamos um pouco e antes da bifurcação seguimos reto, no meio da floresta de pinheiros (até parecia mesmo um caminho). Foi quando chegamos num “mar” de dunas, para todos os lados, de diversas alturas, bem engraçado. Só dávamos risadas e batemos umas fotos, quando do nada surgiu um homem num cavalo branco. Logo pensei em Napoleão, mas não falei nada, continuava rindo. Ele se aproximou, trocamos uma idéia e ele nos ensinou um caminho para sairmos dali, o qual naturalmente não escolheríamos pois passava pela duna mais alta, inclinada e fofa.

O nosso salvador é de Curitiba e salta de cavalo, estava passeando. Confesso que rolou uma inveja do cavalo dele, bem mais adaptado para aquele terreno. Empurramos as bicis pelas dunas até a propriedade dele (do salvador), não foi nada fácil e só um pouquinho divertido. Já na entrada encontramos uma família de corujas de olhos amarelos e logo depois o caseiro. O salvador chegou na sequência. Trocamos mais umas idéias, tiramos mais fotos e tomamos um banho de torneira refrescante, pois estava bem calor.
Partimos novamente, já pela estrada e caminho conhecido, paramos só pra comprar bananas rapidinho e para o tal do famoso sorvete de butiá. Realmente muito gostoso, ali naquele mirante na estrada que vai dos Ingleses para a Cachoeira do Bom Jesus. Uma delícia. Reabastecidos, pedalamos forte na SC-401 até a beira-mar, onde encerramos a voltinha de sábado.
Como eu vim de Coqueiros, arrendondando pra cima, rs, deu 90Km bem pedalados, em ótima companhia. Depois de tudo isso, bom também foi chegar em casa, botar o tênis e correr. Digo, botar o tênis no tanque e correr para o chuveiro, afinal, o ano está apenas começando no projeto Sasico.
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