Tuesday, July 25, 2006
About me, or not...
Algumas pessoas me perguntam por que eu gosto de viajar, passar tanto tempo fora de casa, passar trabalho pra pagar as contas, me expor a um estilo de vida diferente, coisas desconhecidas. Bem, na verdade as coisas grandes são realmente um pouco trabalhosas, mas no mais, estar em diferentes lugares é uma viagem. Ou muitas viagens. Adaptação é tudo, quanto menos manias ou restrições se tem, mais fácil é. Mas sempre “dá pra dar” (expressão sulina) um jeitinho. E mente-aberta, a novas experiências e principalmente a diferentes maneiras de pensar e viver. Se não, é sofrimento na certa. Se a viagem for longa é claro, viagem curta é só alegria! O processo de entrar na cultura de um país, conhecer o modo de vida das pessoas, o que gostam, acreditam, comem, esperam é muito legal. É impressionante como as pessoas são patriotas, acreditam que o seu país é o melhor, tem a melhor comida, a melhor música, as melhores pessoas. E o pior, ou melhor, é que estão certas. É verdade mesmo. Como ir aos EUA e ouvir que são o melhor país do mundo e ir a Índia e ao Peru e ouvir o mesmo. Tipo, mesmo se o país não for o mais desenvolvido, são compreensivas e tentam opinar em o que é necessário pra fazer um país melhor, mas as pessoas e a cultura compensam. Se for um país desenvolvido então. O patriotismo já se transforma e não mais acreditam que são o melhor do mundo, mas têm certeza com base em números e comparações internacionais. Diferentes motivos para as mesmas crenças. Ou então assistir a uma apresentação de um grupo de dança típica de uma região perto da montanha Y no Peru.. Só naquele lugar no mundo eles fazem aquelas coisas, gestos, sons, que tem um significado único para aquele povo. Enquanto que em milhares de outros lugares existem outros rituais. Todas acontecem em paralelo, mas todos as fazem cheios de si, com orgulho, porque aquilo representa a vida deles, ou o modo como eles sabem viver, o que é certo, ou um modo de viver que funciona. E as religiões então? É o mistério da fé. Existem tantas coisas diferentes que as pessoas acreditam e seguem, tantos rituais diversos. Todos com os mesmo objetivos, ou muito parecidos, obter a tal da “salvação”, ou um conforto pra encarar a morte e muito mais a vida, ou buscar respostas as perguntas que são inerentes a condição humana. Cada grupo segue da sua maneira com os seus rituais. Sei lá, eu fico maluquinha só de pensar e acho que nunca poderia escolher um apenas.Do jeito que eu sou, se escolhesse um ia ficar me questionando sobre o do vizinho. É muito interessante, pois no fim, as pessoas encontram modos diferentes de fazer a mesma coisa. Viver a vida. É tudo igual, mas tudo diferente e é aí que a beleza está!
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